domingo, 30 de maio de 2010

Trecho de Fabrício Carpinejar

Estava revirando o jornal Zero Hora hoje e encontrei um texto muito interessante do escritor Fabrício Carpinejar. Todo o texto mostra a curiosa perspectiva do autor sobre relacionamentos, mas o que realmente me chamou a atenção foi a parte em que ele fala sobre o ciúme da mulher.
Sou uma ciumenta nata e adimito. Não só com meu namorado, mas um pouco com amigos e minha cadelinha, Sunny xD (triste, eu sei). Eu achei muito boa a visão do autor sobre o ciúme feminino e resolvi colocar aqui!:

"(...)Pior do que ciúme é a falta de ciúme. A indiferença é uma doença muito mais grave. Alguém que não está aí para o que faz ou não faz, para onde vai e quando volta. De solidão, chega a do ventre que durou nove meses.

Tão cansativa essa mania de ser impessoal no relacionamento, de ser controlado, de procurar terapia para conter a loucura. Loucura é não poder exercer a loucura.

Permita que sua companhia seja temperamental, intensa, passional. As consequências são generosas. Ela suplicará o esquecimento com mimos, sexo e delicadeza. O perdão é sempre mais veemente do que o rancor.

Repare que no início do namoro todos são descolados, independentes, autônomos. Aceitam ménage à trois, swing e Chatroulette. Não caia, é disfarce, medo puro de desagradar.

Se minha namorada arde de desconfiança, agradeço. Surgirá a certeza de que se importa comigo.

A vontade é abraçá-la com orgulho e reconhecimento, como um aniversário secreto. Às vezes ela cumpre seu ciúme, às vezes ela satisfaz um capricho e atende minha expectativa de ciúme. O importante é que não falha.

Com uma mulher ciumenta ao lado nunca estaremos isolados, nunca estaremos tristes, nunca estaremos feios. Deixo que ela mexa em meu Orkut, deixo que ela leia meus e-mails e chamadas no celular, deixo que ela cheire as minhas camisas, deixo que ela veja meus canhotos e confira os cartões de crédito (com sua revisão, nem dependo de contador, é improvável um engano nas faturas).

Facilitarei o acesso às máquinas, devidamente abertas e ligadas em cima da mesa, e tomarei banho para não incomodar. No jantar, esclarecerei qualquer dúvida.

Perigoso é não responder e deixar a namorada imaginar. Entre a realidade e sua fantasia, mil vezes contar o desnecessário. Estarei em lucro. Não faço nem metade do que ela pressentiu."

Então é isso, espero que gostem!
Se quiserem o texto inteiro, podem conseguir no blog do autor aqui
Beijinhos e até a próxima!

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Definindo o Indefinível


Estava mexendo no meu Formspring.me e já estou ficando cansada de tantas perguntas iguais e inconvenientes sobre o mesmo assunto, até parece que esse povinho só consegue pensar na mesma coisa! Acontece que alguns conhecidos estão continuamente me perguntando sobre meu relacionamento virtual, de porque eu cismo em continuar algo fictício e coisas assim. A maior parte é gente boba que não conhece verdadeiros sentimentos e teima em tentar me fazer desistir. Essas pessoas acham que têm um namoro verdadeiro apenas porque podem tocar no parceiro, então porque as vejo brigando, se distanciando e sofrendo? Porque o namoro e o amor não são só isso.
O amor não necessita de grande contato físico, ele é alimentado pelo companheirismo, pela compreensão mútua. Namoro verdadeiro é aquele que conta com apoio incondicional das duas partes em todas as horas, é aquele com carinho sem limites. Um relacionamento precisa de confiança e lealdade. Cada um precisa ter o seu espaço, mas ter também a consciência de não utilizar mal esse tempo para não causar intrigas nem dúvidas. O amor não nos deixa tirar da cabeça a pessa amada. Ele nos instiga, iluminando nosso coração ao recebermos uma mensagem, uma carta ou até um bilhetinho amoroso e inesperado. É muito confundido com a paixão e o desejo. Acontece quando a felicidade do outro começa a importar mais que a sua própria, você tem vontade de virar o mundo de cabeça para baixo só para receber aquele sorriso, de se fazer de bobo só para ouvir aquela risada gostosa. É um sentimento puro, profundo, simples e indefinível.
O amor é, como já ouvi dizerem, "o emblema da eternidade. Com o amor desaparece qualquer idéia de tempo e espaço, se esfumaça a memória de um princípio e todo o temor de um final". Agora me respondam, por favor. Tem alguma coisa mais pura do que esperar mais de um ano, no meu caso, sem traições nem términos até ficar perto da pessoa amada? Tem gente que realmente acha que isso que eu sinto não é amor, que eu não tenho um namoro de verdade? Pois eu digo, minha história já durou mais do que a de muitos que tinham alguém por perto e não tem nem indícios de terminar. Afinal, quando meu coração bate assim, deve ser amor.

por Natsume Yuu espero que gostem