quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

REALMENTE muito tempo sem postar! Final do terceiro ano, fazendo cursinho, um monte de provas e com tudo pra me estressar. Agora me baixou o santo e eu resolvi escrever. E escrever sobre um monte de coisas que mais me abalam nesse fim de ano.
Eu sei, um post meio depresivo, revoltado e sentimental, mas até o fim do ano é isso ou nada, entao nao quero deixar aqui sem atualização por mais tempo. Bem vindos à minha rotina.

Estava lendo a revista Capricho e encontrei uma matéria sobre o final do terceiro ano, com características que, segundo a revista, sempre acontece quando chegamos ao final dessa jornada. União da turma, várias brincadeiras, tudo que deixaria muita saudade no coração, não na minha classe.
Eu gostava muito da minha turma, talvez não fôssemos tão unidos, existissem algumas inimizades, mas a gente só percebe que uma coisa é boa quando ela acaba, não é verdade? No início do ano, meu colégio separou um dos terceiros e o distribuiu pelos outros três. A idéia foi de agrado de muito poucos e houve uma rebelião de estudantes exigindo sua turma de volta. Sempre fomos muito receptivos, então tentamos acolher o grupo novo da sala que, em sua maioria, se isolou em uma ponta e fez as aulas se tornarem completamente insuportáveis. Com conversas e gritos até mesmo durante as provas, o rendimento da minha turma, antes muito mais silenciosa, caiu consideravelmente, fomos todos fortemente prejudicados e tivemos nossas iniciativas de entrosamento rejeitadas. Todos os dias traziam desentendimentos, confusões e cada vez mais divisão da turma. Não considero mais a turma minha, meu único objetivo é terminar o colégio pra não ter que aturar mais o inferno que se tornou meu último ano. É triste pensar que vou sair de um lugar depois de sete anos e não vou ter tido significado para tantos que foram especiais pra mim. Muitos deles eu não criei intimidade mas, por algum motivo, me faziam esquecer por alguns instantes das minhas frustações. Meus amigos verdadeiros provavelmente irei levar por, pelo menos, mais alguns anos, estranho pensar que relações geralmente superficiais causam saudade. Mas o que mais me machuca é que, tirando minúsculos casos, eu não tenho do que sentir falta e vou sair odiando o lugar que eu passei tanto tempo da minha vida.

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